A
Acumulador de energia
Mais comumente conhecido como bateria ou pilha, podendo ser recarregadas ou não. Utilizadas em iluminação de emergência e em No Breaks, que tem como função suprir a energia de um circuito ou restabelecer um nível mínimo aceitável de luz na ausência da fonte de energia principal da rede elétrica.
Acúmulo de calor
Uma instalação de iluminação gera uma quantidade de calor emitida pela radiação infravermelha e a concentração de calor oriunda de equipamentos diversos. Este acúmulo está relacionado à energia gerada em Watts/hora, e quanto maior o consumo dos aparelhos elétricos e de iluminação, maior será o calor, aumentando custos com o ar condicionado e a própria conta de energia. O acúmulo de calor é fator de risco quanto amateriais inflamáveis nas proximidades dos equipamentos elétricos diversos. Ocorrendo uma combustão destes materiais haverá a possibilidade de incêndio.
Ângulo de radiação
É um ângulo sólido produzido por um refletor que direciona a luz. Encontramos esta particularidade em lâmpadas refletoras e em luminárias e projetores que se utilizam de material reflexivo para projetar a luz. Quanto mais clara a cor ou maior o brilho do corpo interno o equipamento será mais eficiente.
Aparência da luz
A cor aparente da luz emitida, determina a tonalidade observada quando se olha diretamente para a fonte de luz. O olho humano percebe os tons de cores de luz avermelhadas (cores quentes), e azuladas (cores frias), ou intermediárias. A indicação científica é a Temperatura de Cor e Temperatura de Cor Correlata (TCC) ou cromaticidade, medida em graus kelvins (K). À medida que os valores em Kelvins aumentam, a cor da luz perde em tons vermelhos e ganha em tons azuis, e vice-versa. Lâmpadas acima de 4.000 K são consideradas de luz fria, entre 3000 K e 4000 K, têm tonalidade de cor moderada, e de 3000 K para baixo são descritas como luz quente.
Arandela
Luminária fixada em paredes, possuindo uma variedade de modelos para usos internos abrigados e externos ao tempo. Sua construção deve evitar o ofuscamento e privilegiar a luz difusa. Sua altura de instalação também deve ser observada em no mínimo 1,80 m, aproximadamente, para que as pessoas que transitam pelo ambiente não visualizem a fonte de luz da peça.
B
Banco de capacitores
Conjunto de capacitores de potência, estruturas de suporte e os necessários dispositivos de manobra, controle e proteção, montados a constituirem um conjunto completo para corrigir o fator de potência de uma instalação. Atenção ! Este conjunto só deve ser dimensionado por um profissional qualificado.
Bateria selada
É um acumulador de energia chumbo-ácido especialmente projetado para assegurar uma alta densidade de energia. É um dispositivo para operar sem manutenção de longa vida útil. Possui as seguintes características: Armazenamento de energia por longos períodos; não requer adição de água; não exala gases corrosivos, possibilitando o convívio com equipamentos eletrônicos; produto à prova de vazamento e derrame, podendo ser instalado em qualquer posição.
Blindagem
Dispositivo utilizado para minimizar a penetração de um agente externo indesejado em uma ação de proteção num equipamento qualquer. Exemplo: Reforço no invólucro de umaluminária para evitar a penetração de pó, água, vapor, gases e fuligem, ou evitar que a fagulha do acendimento de uma lâmpada tenha contato com o ambiente externo de atmosfera explosiva. A escala de proteção depende sempre do grau IP associado ao produto, quanto maior o grau maior a proteção.
C
Cabos e fios
Condutores de corrente elétrica para o ponto de consumo. A capacidade de corrente dos dois é a mesma, desde que a seção (espessura do cobre) seja igual. Ambos levam revestimento plástico isolante, mas, enquanto o fio é único, o cabo é constituido de um conjunto de filamentos. O fio geralmente custa menos, e o cabo pode ser instalado com maior facilidade. Seja qual for a opção, o importante é que o produto seja antichamas e de boa procedência.
Campo elétrico
É uma grandeza gerada por cargas elétricas, em movimento ou não, em uma região ou objeto, que interagem entre si, resultando numa energização dinâmica ou estática respectivamente. As cargas em movimento é que formam um fluxo de fornecimento de energia conduzida num dado circuito elétrico.
Campo eletromagnético
Campo físico determinado pelo conjunto de quatro grandezas (Campo Elétrico, Indução elétrica, campo magnético e indução magnética), que caracterizam os estados elétrico e magnético de um meio material. Fenômemo gerado pelas grandezas mencionados quando é combinado força da carga elétrica com velocidade num condutor.
Campo visual
Extensão angular do espaço no qual um objeto pode ser percebido, quando os olhos observam frontalmente. O campo pode ser monocular ou binocular. Compreende no sentido do foco central da visão às adjacências do campo visual os seguintes divisores: Campo Visual Central; Tarefa Visual; Em torno e Campo Visual Periférico.
Candela
Unidade de medida da intensidade luminosa, equivalente à 1/60 da intensidade luminosa de 1 cm² da superfície de um corpo negro na temperatura de solidificação da platina. Oriunda sempre de uma fonte de luz refletora formando um ângulo sólido com vértice na fonte, diferenciando-se do fluxo luminoso pela característica de luz direcional. Unidade (cd).
Capacitor
Dispositivo elétrico utilizado para introduzir capacitância num circuito. Este dispositivo permite corrigir o fator de potência. Como consequência teremos uma maior eficiência energética, devido ao melhor aproveitamento de carga da rede elétrica. Na iluminação os capacitores usados são os de partida. Os capacitores cerâmicos também filtram a distorção de harmônicas. Este dispositivo permanece energizado depois de acionado, mesmo que o circuito seja desligado posteriormente. Como nem todos os fabricantes embutem os fios, aconselha-se que nas trocas e manutenções seja descarregada a carga remanescente, com um simples "triscar" das pontas dos cabos de saída.
Choque elétrico
Efeito patofisiológico que resulta da passagem de uma corrente elétrica através de um corpo humano ou animal. Ocasionado normalmente por contatos mal isolados; por condutores nús; por superfícies condutoras energizadas; aterramentos mal feitos, ou ainda por simples efeito da energia estática de um corpo com um meio físico, independente de circuitos elétricos.
Comprimento de onda
Uma fonte de radiação eletromagnéticas emite ondas. Estas ondas possuem diferentes comprimentos, e o olho humano é sensível a uma pequena faixa destes comprimentos, onde teremos a luz visível a nossa percepção, de 380 a 780 nm, aproximadamente. Unidade de medida nanômetro. Símbolo (nm).
Condensador
Componente eletrónico que armazena energia elétrica. A sua capacidade é medida em Farads (ou micro Farads). Além das várias aplicações, serve para corrigir o fator de potência de um circuito aumentando a eficiência energética, devido ao melhor aproveitamento de carga da rede elétrica. São também utilizados para filtrar ruídos e estabilizar a corrente contínua.
Condutor elétrico
Produto normalmente metálico utilizado para transportar a energia elétrica e distribuí-la numa rede ampla. Neste conceito enquadramos os fios, cabos e cordoalhas. Mas, também são condutores quaisquer objetos que possuam esta propriedade e que por descuido na instalação, façam contato com um circuito elétrico, energizando-se, podendo provocar choques elétricos, corrente de fuga ou até incêndios.
Cor (Espectro Visível)
Dentro de uma faixa de radiação compreendida entre 380 e 780 (nanômetros), existe a incidência de luz visível ao olho humano. Este espectro vai do infravermelho ao ultravioleta, passando pelas faixas de comprimento de onda vermelha 628-780 nm; alaranjada 590-627 nm; amarela 566-589 nm; verde 496-565 nm; azul 436-495 nm e violeta 380-435 nm. Cada objeto destaca em si uma ou mais cores que sobressaem, enquanto o mesmo sofrer a ação de um facho de luz visível.
Corrente alterna
Corrente periódica, cujo valor médio é igual a zero. Esta corrente oscila polaridades positiva e negativa num mesmo condutor. A frequência deste fenômeno de alternância peródica é medida em Hertz (Hz). Corrente habitualmente encontrada em toda rede elétrica distribuída pela malha de uma Distribuidora de Energia: Residências, Condomínios, Comércio, Clubes, Estádios, Indústria e demais edificações.
Corrente contínua
Corrente cujo valor é independente do tempo. Não provoca oscilações de polaridades. Por definição é uma corrente em que o componente essencial é a continuidade. Encontrada em circuitos com baterias, pilhas e acumuladores de energia em geral. Ex: Veículos, Barcos, Aviões, Aparelhos à pilha e similares.
Corrente de curto circuito
É uma corrente muito elevada e várias vezes superior a corrente limite nominal dos condutores, que é gerada por um curto circuito. Esta corrente pode ser originária da rede elétrica ou de algum equipamento elétrico com as fases cruzadas. Como consequência deste fenômeno é gerado um sobreaquecimento intenso no circuito, proporcionando o risco de incêndios e queima prematura de aparelhos elétricos.
Corrente de fuga
Corrente de condução que, devido a isolamento imperfeito, percorre um caminho diferente do previsto, e flui para elementos condutores estranhos a instalação. Note que os isolamentos, mesmo os mais perfeitos, proporcionam alguma corrente de fuga, mas a qualidade do serviço de isolamento manterá esta corrente em níveis aceitáveis. As distorções de corrente de fuga, devido a trabalhos mal feitos, causam perdas de energia, gerando consumo desnecessário que refletirá na conta de energia.
Curto Circuito
Ligação intencional ou acidental entre dois ou mais pontos de um circuito com impedância desprezível. Este termo também se aplica onde dois ou mais pontos que se encontram sob diferença de potencial. A consequência direta é uma sobrecorrente intantânea elevada e perigosa para o circuito. Utilizar sempre disjuntores para proteção dos circuitos elétricos que desligam a rede na eventualidade deste fenômeno.
D
Decibel (dB)
Unidade usada para expressar a amplitude da mudança no nível de um sinal elétrico ou intensidade acústica. Uma proporção de tensão de 1 para 10 equivale a -20 dB, de 10 para 1 a 20 dB, de 100 para 1 a 40 dB e de 1000 para 1 a 60 dB. Uma proporção de potência de 10 para 1 não corresponde a 20 dB, mas 10 dB, uma vez que a potência (P) é proporcional ao quadrado da tensão (V).
Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitada ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado. Esta medida é utilizada exclusivamente nas unidades consumidoras do Grupo "A" que recebem tensão de alimentação à partir de 2,3 kV, ou quando atendidas em tensão inferior a 2,3 kV à partir de um sistema subterrâneo de distribuição de energia elétrica.
Demanda de ultrapassagem
Parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em quilowatts (kW). Existe uma possível folga em relação a demanda contratada, dependendo do perfil da unidade consumidora, permitindo ultrapassar a demanda medida real até um limite entre 5% a 20% em relação ao valor de contratação.
Demanda contratada
Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária no ponto de entrega conforme valor e período de vigência fixadas no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).
Densidade de potência
É a razão total da potência instalada em watts num ambiente para cada metro quadrado de área deste mesmo ambiente (W/m²). Esta medida é muito útil para futuros cálculos de dimensionamento de aparelhos de ar condicionado. Quanto menor o valor encontrado, menor o acúmulo de calor e menor o consumo de energia do ar condicionado.
Dimmer
Dispositivo para automação das luzes que pode ser mecânico ou elétrico. O primeiro é colocado nos interruptores e controla apenas a intensidade da luz. O elétrico funciona via cabo ou frequência, pode ser manejado por controle, painel ou computador. Alêm da intensidade da luz, oferece outras funções, como programar a hora em que uma lâmpada deve acencer.
Disjuntor
Localizado dentro do quadro elétrico de distribuição, ele corta a passagem de corrente elétrica se esta for excessiva para o circuito. A sua função é a de proteger a instalação e os equipamentos a ela ligados. Tem a mesma função que os fusíveis mas pode ser rearmado mecânicamente, ao contrário dos fusívels que queimam ficando inutilizados.
E
Energia reativa
Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho. Seu uso ocorre em função do baixo fator de potência de alguns equipamentos, que por falta do capacitor apropriado, não armazenam energia necessária para produzir sua indução e/ou ignição inicial. Esta modalidade de energia hoje no Brasil ainda não é cobrada de consumidores residenciais Classe B (Classificação tarifária).
Espectro eletromagnético
É a escala de comprimentos de onda existentes. É composto por: Ondas Largas; Ondas Médias; Ondas Curtas; Ondas ultracurtas; Televisão; Radar; Infravermelho; Luz Visível; Ultravioleta; Raios X; Raios Gama e Raios Cósmicos. Ver Comprimento de Onda; Radiação Eletromagnética e Interferência Eletromagnética.
Espeto de jardim
Conjunto que agrega um corpo com vedação de borracha para acomodação de uma lâmpada, e um espeto de fixação na terra com pequena extensão de cabo para instalação elétrica. Esta peça foi criada para aproveitar o potencial de iluminação de destaque das lâmpadas do tipo PAR20 e PAR38 refletoras, que possuem vidros prensados de boa resistência a choques mecânicos e térmicos.
F
Fase elétrica
Termo genérico que se refere tanto a uma tensão de fase como a um condutor fase. Situação relativa de duas ou mais grandezas senoidais de mesma frequência quando a defasagem entre elas é igual a zero. Em corrente alternada é equivocado dizer polo positivo ou negativo, pois existe uma frequência de variação de polaridade de 60 Hz, ou 60 variações por segundo. Somente é válido mencionar a polaridade da fase elétrica em circuitos de corrente contínua. Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado.
Fator de crista
Proporção entre o valor máximo e o valor efetivo. Representa a gama de entradas na qual um aparelho de teste mantém um funcionamento linear, expressa por um múltiplo do valor à escala total da gama que está a ser usada. Fator de crista = Valor máximo/valor True RMS Para onda sinusoidal; Fator de crista = 141/100 = 1,41.
Fator de pico
A proporção do valor máximo em relação ao valor eficaz. Ele representa a faixa de entrada na qual um testador mantém uma operação linear, expressada por um múltiplo do valor total da faixa utilizada. Fator de Pico = Valor máximo/Valor real de RMS para onda senoidal; Fator de pico = 141/100 = 1,41.
G
Gerenciador de demanda
Aparelho que gerencia e limita o uso de energia de um circuito elétrico. Sua finalidade é o controle do uso da energia elétrica num dado tempo, programando sua capacidade máxima limite para este circuito. O dispositivo à partir daí só permitirá a passagem da corrente máxima suficiente para atender ao nível máximo de potência programado. Este sistema racionaliza o uso da energia, garantindo uma cota periódica de energia controlada.
Grau de Proteção
Conjunto de medidas de construção aplicada aos invólucros de equipamentos elétricos para proporcionar proteção no meio ambiente. Em luminárias o grau de proteção, em escalas distintas, permite o uso seguro em locais expostos a gases; vapores; pó; água; fuligem e até atmosferas explosivas. Simbolizado pela sigla IP.
H
Harmónica
Componente sinusoidal da tensão que é um múltiplo da frequência de onda fundamental. As harmónicas resultam principalmente dos equipamentos eletrónicos modernos. Os equipamentos eletrónicos atuais são concebidos para consumir corrente por "impulsos" em vez de a usar de uma forma suave e sinusoidal, como acontecia com os equipamentos não eletrónicos mais antigos. Estes impulsos dão origem a formas de onda distorcidas, que, por sua vez, causam distorções na tensão. As harmónicas de corrente e de tensão podem causar problemas como sobreaquecimento de cabos, ligações, motores e transformadores, e podem dar origem a tempos de disparos inadvertidos de disjuntores. Produzem também interferência eletromagnética em equipamentos de telecomunicações.
Horário de ponta (P)
Período definido pela concessionária dentro dos limites estipulados pela ANEEL e composto por 3 (três) horas diárias consecutivas, exceção feita ao sábados, domingos e feriados nacionais, considerando as características do seu sistema elétrico. Corresponde ao horário em que o consumo de energia elétrica se amplia substancialmente.
I
Impedância
Grandeza escalar igual ao quociente do valor eficaz da tensão pelo valor eficaz da corrente. Ressaltamos que uma impedância é composta por uma resistência e por uma reatância (indutiva ou capacitiva). Em cálculos de circuitos elétricos em corrente alternada, é fundamental a determinação das correspondentes impedâncias, principalmente para a obtenção das correntes de curto-circuito. Sigla Z.
Inversor
Equipamento que transforma (inverte) corrente contínua, geralmente de baixa tensão (12V ou 24V) em corrente alterna equivalente à que circula na rede elétrica nacional (220V/50Hz). Os Inversores podem ser de dois tipos. Onda Sinusoidal Pura, mais caros mas que produzem uma onda sinusoidal perfeita equivalente à da rede, e Onda Sinusoidal Modificada, ou seja, uma onda quase quadrada cuja potência média é equivalente a uma sinusoidal. Muitos equipamentos não funcionam com este último tipo de inversor.
Isolação elétrica
Impedir a condução de corrente entre duas partes condutoras por meio de materiais isolantes entre elas. O material isolante forma uma banda de espessura, largura e comprimento tais, que impedem a passagem de elétrons entre as partes isoladas até um determinado limite de resistência
L
Lâmpada Elétrica
Fonte de luz primária artificial construída para emitir radiação óptica visível. Inventor: Thomas Edson em 1879. Desde sua criação a lâmpada evoluiu significativamente, apresentando na atualidade uma diversidade de opções diferentes. Basicamente os conceitos de construção de uma lâmpada possuem as seguintes vertentes, por ordem de eficiência menor para a maior: Incandescentes; Halógenas; Mistas (tubo de descarga e filamento); Gás Xenônio; Descarga de baixa pressão (Fluorescentes); Descarga de alta intensidade (Vapor de Mercúrio, Vapor Metálico e Vapor de Sódio); Indução Magnética e LED (Diodo Emissor de Luz).
Lâmpada dicróica
Esta lâmpada reflete a luz da ampôla halógena em seu interior com abertura de facho exato, e redireciona mais de 60% do calor gerado pelo filamento para trás da lâmpada pela propriedade do dicroísmo, esta característica aliás acabou por definir o seu nome. Obs: As lâmpadas similares com refletores de alumínio, não são dicróicas, pois não possuem a propriedade do dicroísmo.
Lâmpada fluorescente de cátodo frio
É um conceito alternativo de construção de lâmpada fluorescente, onde temos um cátodo cilíndrico de ferro de amplas dimensões, comparado aos eletrodos com tungstênio do sistema quente, que proporcionam longa vida. São recobertos com uma camada de óxidos emissores de elétrons que bombardeiam a camada interna de fósforo do tubo da lâmpada. Em operação o eletrodo atinge uma temperatura térmica de 150ºC. Possuem a metade da capacidade de emissão de uma fluorescente de catodo quente, necessitando do dobro do tamanho. Devido à tendência mundial de compactação das lâmpadas e luminárias, este sistema caiu em desuso.
Lâmpada fluorescente de cátodo quente
É um conceito consagrado de construção de lâmpada fluorescente onde temos eletrodos negativos de tungstênio espiralados, recobertos com um camada de óxidos emissores de elétrons, que bombardeiam a camada interna de fósforo do tubo da lâmpada. Em operação o tungstênio atinge uma temperatura térmica de 950ºC. Existem dois tipos básicos de sistema desenvolvidos: Com Preaquecimento, que são as de uso mais abrangente e comum no Brasil e no mundo, compostas pelo sistema convencional com starter e partida rápida. Temos ainda o sistema de operação Sem Preaquecimento, que é identificada pela existência de um único pino em cada extremidade da lâmpada, encontradas em aplicações especiais, mais comuns na Europa e EUA. Em operação o tungstênio no sistema de catodo quente atinge uma temperatura térmica de 950ºC.
Lâmpada halógena
Lâmpada incandescente mais evoluída contendo gases halógenos para proporcionar uma maior vida média e útil. Possuem bulbo de quartzo, que é mais resistente as altas temperaturas térmicas e pressões atmosféricas. Consiste no uso do efeito do ciclo halógeno de transmutação do gás com o filamento de tungstênio renovando o filamento e limpando o tubo de quartzo. Possuem luz um pouco mais branca na faixa de 3000 K, e geram mais calor que as incandescentes comuns. Necessitam de cuidados especiais no manuseio para não criar fissuras no bulbo e explodir pela diferença de atmosferas interna e externa.
Lâmpada incandescente
Primeira lâmpada elétrica, inventor Thomaz A. Edson em 1879. Consiste basicamente de um filamento espiralado até três vezes de tungstênio, que é levado a incandescência pela passagem de corrente elétrica (efeito Joule). Este filamento é encapsulado num bulbo de vidro com vácuo ou gás inerte selado pela base que realiza o contato elétrico. Apesar de sua importância histórica, as possibilidades de tecnologia para otimizar sua produtividade já se esgotaram. Sua eficiência energética e luminosa é a pior de todas as lâmpadas existentes. Por outro lado, é uma excelente fonte de calor limpo, pois converte aproximadamente entre 80% à 90% da energia consumida em calor, o restante é que se converte em luz visível.
Lâmpada refletora
Independente do conceito de construção e operação de uma lâmpada, a indústria de lâmpadas ao longo dos anos vem adaptando alguns conceitos de lâmpadas distintas para versões refletoras. Na verdade, basta "revestir" a lâmpada com um vidro soprado ou prensado em formato cônico, ou semi-cônico com material reflexivo interno para proporcionar o efeito de projeção da luz. Com este artifício as lâmpadas adquirem maior poder de intensidade luminosa, com ganhos de rendimentos significativos.
M
Manutenção corretiva
Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane. Destinada a recolocar um ítem em condições de executar sua função. É importante salientar que o mais recomendável é a manutenção preventiva. Na ausência do procedimento ideal, a manutenção corretiva é o trabalho que é normalmente realizado pelos responsáveis em orgãos governamentais; empresas; clubes; condomínios e residências. No aguardo do evento da queima de lâmpadas e reatores, o nível de iluminamento ou iluminância decresce ao longo do tempo, ficando abaixo do mínimo necessário, afetando com isto a acuidade visual das pessoas.
Manutenção preventiva
Manutenção efetuada em intervalos predeterminados ou de acordo com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um equipamento. Em iluminação, a manutenção preventiva prevê uma troca regular de lâmpadas de acordo com sua vida útil, mesmo antes da queima. Este procedimento é recomendado, pois as lâmpadas depreciam seu fluxo luminoso ao longo do tempo. Quando o fluxo está abaixo de 75% do valor nominal do projeto é o ponto ótimo de troca. À partir deste momento a iluminância vai caindo prejudicando a acuidade visual das pessoas.
Medidor de energia (Ativa e Reativa)
Instrumento destinado a medir energia ativa (reativa), integrando a potência ativa (reativa) em funcão do tempo na unidade de consumo de kWh. As medições são realizadas pelo equipamento e controladas por funcionários da distribuidora de energia. Imprescindível ficar atento a medições por média que são prejudiciais aos consumidores, pois não permitem aferir a economia de energia realizada. A cobrança por média tem tempo limite de 90 dias ou 3 contas de energia.
Medidor de energia (com indicador de demanda)
Medidor de energia elétrica que também indica o mais alto valor da demanda num intervalo de tempo pré determinado. Este dispositivo é utilizado em instalações com demanda contratada, Classe A (Classificação Tarifária), como: Indústrias; Shopping Centers; Supermercados; Grandes Condomínios; Estádios e edificações de porte similares.
N
Neutro
Condutor de um sistema monofásico, bifásico ou trifásico ligado permanentemente sem passagem de corrente. Termo genérico que se refere tanto ao ponto neutro como ao condutor neutro. Algumas instalações não possuem neuro (ligação delta).Por emxemplo: ligações fase à fase, que não possuem neutro.
Nível de isolamento
Conjunto das tensões suportáveis nominais atribuídas a um equipamento ou vários elementos de um sistema elétrico. Determina a tensão de ensaio de laboratório que o isolamento de um dispositivo elétrico deve ser capaz de suportar em condições especificadas. Todo material de instalação elétrica, mesmo os descritos isolantes, podem conduzir eletricidade, à partir de um dado valor de tensão que rompa com a sua propriedade isolante, destruindo então o elemento isolador. Atenção ! existe a possibilidade de incêndio ao se romper um material isolante com sobretensão.
P
Pico de tensão
Variação abrupta e de curta duração de uma grandeza física, geralmente a tensão (voltagem) de alimentação quer num circuito inteiro, quer num elemento apenas. Os picos de tensão provocam danos e podem ter origem em diversas causas desde o arranque de motores a fenómenos atmosféricos. Existem filtros (supressores de transientes) ou reguladores e tensão que filtram ou eliminam estas variações.
Polaridade elétrica
Para haver circulação de corrente elétrica tem de haver diferença de potencial entre dois pontos. Um dos pontos ou polos torna-se assim positivo por ter um potencial superior ao outro (negativo). Uma vez que a eletricidade é o movimento ordenado de eletrões, e que estes têm carga negativa, a corrente circula do polo negativo para o positivo. A troca de polaridade é uma ação grave geralmente danificando o equipamento ou o circuito. Os pólos positivos e negativos são geralmente assinalados por terminais respetivamente vermelhos e pretos. Em corrente alterna não faz sentido falar de polaridade uma vez que ela varia vezes por segundo (frequência em Hz).
Potência (W ou VA)
Indica o consumo e o fornecimento de energia elétrica em um circuito de corrente alternada, a qual é igual ao produto da tensão e da corrente. Quando se referir a uma potência elétrica, não utilizar o termo "wattagem" que é incorreto. Unidade de Medida Watt, Símbolo W, unidade referencial para consumo de energia elétrica kWh.
Potência de alimentação
Soma das potências nominais de todos os equipamentos de utilização existentes ou previstos na instalação, ou ainda um segmento considerado da instalação, suscetíveis de funcionar simultaneamente. O valor desta soma é um norteador do dimensionamento dos circuitos de proteção ( disjuntores e fusíveis ).
Potência disponibilizada
Potência que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender às instalações elétricas da unidades consumidoras, segundo os critérios estabelecidos na Resolução nº456 da ANEEL. Esta potência está configurada em dois grupos distintos:
* Unidade Consumidora do Grupo "A" com tensão de alimentação à partir de 2300V e
* Unidade Consumidora do Grupo "B" com tensão de alimentação abaixo de 2300V.
Potenciômetro
Elemento resistivo cujo contato deslizante, permite a regulagem contínua da resistência de saída, entre quase zero e o valor máximo do elemento resistivo. O potenciômetro pode ser usado como regulador de tensão e potência, continuamente regulável pelo movimento circular ou linear do cursor, tanto em correntes contínuas como alternadas. Não há economia de enegia caso utilizemos o potenciômetro( reostato ) pura e simplesmente como dímer.
Precisão
A precisão de um testador digital é definida como a diferença entre a leitura e o valor real de uma quantidade medida em condições referenciais. A precisão é especificada no formato: (±xx% rdg ±xx dgt) O primeiro valor identifica um percentual de erro relativo à leitura, o que significa que ele é proporcional à entrada. O segundo valor é um erro, em dígitos, que é constante independentemente da entrada. "Rdg" significa reading (em inglês, leitura) e "dgt" significa digits (dígitos). Dgt indica as contagens do último dígito significativo do display digital e é geralmente usado para representar o fator de erro de um testador digital.
Propagação da luz
Inúmeras experiências demonstram que a luz se propaga em linha reta e em todas as direções, em qualquer meio homogêneo e transparente. Chama-se raio luminoso a linha que indica a direção de propagação da luz. O conjunto de raios que parte de um ponto é um feixe. Se o ponto de onde procedem os raios está muito distante, os raios são considerados paralelos. Numa casa às escuras, uma pequena abertura numa janela nos permite observar a trajetória reta da luz. Do mesmo modo, se fizermos alguns furos nas paredes de uma caixa opaca e acendermos uma lâmpada em seu interior, percebemos que a luz sai por todos os orifícios, isto é, ela se propaga em todas as direções.
Q
Quadro de distribuição
Equipamento elétrico destinado a receber energia através de uma ou mais alimentações e a distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou medição. Caixa onde estão os disjuntores ou os fusíveis da qual partem os circuitos que abastecem a residência.
Qualidade
Esta expressão tão difundida não é perfeitamente clara ao consumidor em geral. Um produto que é concebido com esta premissa, atenderá à normas de segurança, técnicas do seu uso específico e a legislação pertinente em vigor. Conterá o acúmulo de tecnologia que o fabricante pôde agregar ao longo de anos de pesquisa, experimentação e sugestões dos clientes e revendedores. Portanto, o antigo ditado "O barato sai caro" é muito apropriado. Ao comprar um equipamento elétrico o menor custo associado a ele será o de aquisição, sendo muito maior o custo de eletricidade, o qual o usuário comum não enxerga. Temos ainda, o custo de manutenção e o de reposição do produto.
Queda de tensão
Diferença entre as tensões existentes em dois pontos ao longo de um circuito em que há corrente. Ou também, a diferença entre as tensões em dois pontos ao longo de uma linha elétrica num dado instante. As quedas de tensões frequentes comprometem todos os equipamentos elétricos que não possuem auto regulagem, abreviando sua vida útil ou provocando queimas prematuras e inoperância dos dispositivos elétricos.
R
Rede trifásica
Rede de distribuição elétrica composta por três fases e um neutro.
Relé Fotelétrico.
Dispositivo de controle de iluminação pública e externa que opera por comutação de contatos comandados pelo acionamento de uma célula fotelétrica. Este dispositivo contribui para a conservação de energia, pois automatiza a operação de pontos de luz dentro de um nível pré determinado.
Resistência elétrica (Ohm)
Grandeza escalar que caracteriza a propriedade de um elemento de circuito de converter energia elétrica em calor, quando percorrido por uma corrente elétrica. Unidade (ohm) que determina a resitência de passagem de uma corrente elétrica de 1 ampére sob uma tensão de 1 volt.
Rigidez dielétrica
É um valor de tensão que define a propriedade dos materiais isolantes e seus distanciamentos relativos, para suportar durante um certo período curto de tempo sobretensões, sem ocasionar um arco elétrico entre os pontos, nem provocar danos físicos como rupturas e perfurações neste material analisado.
RMS verdadeiro
A maioria das correntes e tensões alternadas são expressas em valores eficazes, que também são referidos como valores RMS (Valor Quadrático Médio). O valor eficaz é a raiz quadrada da média do quadrado dos valores da corrente ou tensão alternada. Muitos medidores de alicate com circuitos tipo retificador têm escalas calibradas em valores RMS para medições de CA. Mas, na verdade, eles medem o valor médio da corrente ou tensão de entrada, presumindo que ela seja uma onda senoide. O fator de conversão de uma onda senoide, que é obtido dividindo o valor eficaz pelo valor médio, é 1,1. Esses instrumentos apresentam erro se o formato da corrente ou tensão de entrada for diferente de uma onda senoide.
Rotação de fase
A rotação de fase define a rotação em um Sistema Polifásico e é geralmente expressa como "1-2-3", rotação no sentido anti-horário. Empresas dos Estados Unidos usam "A-B-C" para definir os nomes específicos de fases em vez de "1-2-3". No entanto, algumas se referem à sua rotação como A-B-C, A-C-B ou C-B-A anti-horário, onde "A" pode substituir 1, 2 ou 3. A Europa adaptou R-S-T para definir os nomes das fases.
S
Supressores de surto
Dispositivo que tem a finalidade de evitar que surtos de tensão danifiquem os equipamentos dispostos na continuidade do mesmo circuito elétrico. Os supressores absorvem a energia dissipada na ocorrência de surto de tensão não permitindo que esta carga de energia excedente atinja outros equipamentos.
T
Tarifa Horo-Sazonal Azul - Grupo
Modalidade estruturada para aplicação de tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de tarifas diferenciadas de demanda de potência de acordo com os horários de ponta (dias úteis) e fora ponta (quaisquer dias).
Temperatura de trabalho
Valor de tensão à qual os contatos estão sujeitos quando algum aparelho elétrico é alimentado na tensão nominal, sob condição de utilização normal ou de falha provável de alguns de seus componentes. A faixa limite de variação aceitável de tensão, normalmente é da ordem de +/- 10%, para não comprometer a integridade de um equipamento elétrico.
Tensão de trabalho
Valor de tensão à qual os contatos estão sujeitos quando algum aparelho elétrico é alimentado na tensão nominal, sob condição de utilização normal ou de falha provável de alguns de seus componentes. A faixa limite de variação aceitável de tensão, normalmente é da ordem de +/- 10%, para não comprometer a integridade de um equipamento elétrico.
Tensão elétrica (V)
Unidade de grandeza escalar que determina a diferença de potencial entre dois pontos. A tensão elétrica regular é o ideal num circuito para manter a integridade de funcionamento dos diversos equipamentos elétricos. Devido a ocorrência de flutuações de tensão, todos os equipamentos são afetados causando defeitos e/ou queima prematura. O contato com condutores ligados a rede sem isolamento e de diferentes tensões, provoca curtos circuitos. Unidade de medida Volt, símbolo V.
Transformador
Equipamento elétrico estático que, por indução eletromagnética, transforma tensão e corrente alternadas entre dois ou mais enrolamentos sem mudança de frequência. Ex: Os transformadores para lâmpadas halógenas de 12V, são do tipo "abaixador", pois a tensão do enrolamento primário (127V ou 220V) é superior à do enrolamento secundário (12V).
Transformador eletrônico
Conceito mais moderno de dispositivos de acendimento de lâmpadas de baixa tensão como as lâmpadas halógenas de 12V e as lâmpadas dicróicas.Composto básicamente por componentes eletrônicos tipo: diodo; resistores; filtros entre outros. Principais vantagens: São silenciosos; devido seu funcionamente ser em alta frequencia; mais compactos; mais leves; emitem menos calor no ambiente; consomem menos energia e possuem vida útil elevada.
V
Valor mínimo faturável
Valor referente ao custo de disponibilidade do sistema elétrico aplicável ao faturamento de unidades consumidoras do Grupo "B", de acordo com os limites fixados por tipo de ligação:
* Monofásico e bifásico a 2 (dois) condutores, valor equivalente a 30 kWh.
* Bifásico a 3 (três) condutores, valor equivalente a 50 kWh.
* Trifásico, valor equivalente a 100 kWh.
Volt (V)
Unidade que mede a tensão elétrica da ligação. As tensões podem ser 110V ou 127V e 220V, dependendo do que a concessionária deixou disponível no poste. Unidade de grandeza elétrica entre os terminais de um elemento passivo de circuito que dissipa a potência de 1W quando percorrido por uma corrente de 1A. Símbolo V.